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Rússia e China contra todos menos Bashar Al Assad @Reinaldo_Cruz @QB_7 @Dribles_ @Goianao2012 @Cnn_br


http://pt.euronews.net/ "Um veto vergonhoso" ou "uma licença para matar", foram algumas das reações internacionais à decisão da China e da Rússia de bloquear uma nova resolução da ONU contra a Síria.
Como na votação de Outubro, os dois aliados e parceiros económicos de Damasco foram os únicos a defender Bashar Al Assad no Conselho de Segurança da ONU.
"Um veto vergonhoso" para os Estados Unidos, um gesto que para a embaixadora norte-americana na ONU põe em causa um texto apoiado também pela Liga Árabe.
Rússia e China vetaram neste sábado (4) pela segunda vez no Conselho de Segurança da ONU um projeto de resolução que condena a repressão na Síria e que era apoiado pelos demais países do principal organismo de decisão das Nações Unidas.
O novo veto sino-russo ocorre depois de a oposição síria informar a morte de mais de 230 civis na madrugada de sexta para sábado como consequência dos bombardeios na cidade de Homs. Treze países votaram a favor do projeto proposto pelos países árabes e europeus, que apóiam um plano da Liga Árabe para assegurar uma transição para a democracia na Síria.
Mas Rússia e China (que ocupam duas das cinco vagas permanentes com direito a veto no Conselho) voltaram a votar contra o texto, como haviam feito em 5 de outubro. O embaixador francês na ONU, Gérard Araud, denunciou este "duplo veto", e fez alusão a um "dia triste para este Conselho, para os sírios e para os amigos da democracia".
O novo projeto de resolução, que substitui outro mais duro, descartado de imediato pela Rússia, não pedia explicitamente que o presidente Bashar al Assad deixasse o poder. No entanto, as concessões incluídas continuaram sendo insuficientes para a Rússia, tradicional aliado do regime de Damasco, e seu chanceler, Serguei Lavrov, havia afirmado antes da reunião em Nova York que submetê-lo à votação provocaria um "escândalo".
Depois de dez meses de violência na Síria em que, segundo a ONU, morreram mais de 5.400 pessoas, a comunidade internacional não consegue chegar a um acordo para deter a repressão neste país.

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